terça-feira, 18 de novembro de 2014

Jelly roll

Coloque seus dedos na alegria
A boca na felicidade
E teu falo no orgasmo
Apenas suspiros
E estalos
De nossos corpos em contado
A escuridão escondia
Nossa tentação
Nossos pecados
Nossos delírios
Nossos gemidos

Daniel Donatelli

Aço

Teu braço
Teu coração
Teu peito
Tuas mãos
Teu corpo
Tua mente
Tua vida
Tua sina correndo sobre este fio
Seu ouro prateado
Mas não o meu
Meu ouro não é materializado
Mora dentro de mim
Mora naqueles olhos
Naquele sorriso
Naquele abraço
Naquele beijo de amor incansável

Daniel Donatelli

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Ar gelado
Mãos sujas
Corpo suado
Gritos da máquina
Futuro inserto
Planos
E mais versos
Ouvidos se cansam
Pensamentos em vão
Cabeça com uma determinação
Uma evasão
Nenhuma solução

Daniel Donatelli

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Você em palavras

Uma garota muito diferente de qualquer outra
Interessante e bastante instigante
Nem ai pra este mundo
Só se importa com o seu mundo
Ciumenta com seus apegos
Desapegada com as sombras dos cantos
Preocupada até com o fio de cabelo que caí
Determinada no que quer
Não retruque
Por que será atropelado por esta mulher
Vai atrás com unhas e dentes
E até com as mãos quentes
Sem ressentimentos
E sem segredos aos olhos de quem te conhece
Ajuda Deus e o Diabo
Mas cuidado
Não brinque com esta mulher
Caso queira continuar em pé
Seu carinho e afeto
Toques leves delicados
São perfeitos para aquele apaixonado
Guria com grande sabedoria
Com a felicidade imensa que contagia

Daniel Donatelli

domingo, 12 de outubro de 2014

Ainda sinto o calor do seu amor
Em meu peito
O gosto de teu orgasmo
Ainda está em minha boca
A marcas de tuas unhas
Estão  vivas em minha costas
Suas mordidas
Andam por meu pescoço
Seus gemidos estão voando
Em meu quarto
Seu suor
Mora em eu lençol
E você no meu coração

Daniel Donatelli

Não quero outra vagina
Só quero a tua
Não quero outros seios
Se não os seus
Não quero outro amor
Se não for o teu
Não quero outra em minha vida
Se não você...

Daniel Donatelli

Em seus olhos encontro
Palavras de amor nunca ditas
Em seu sorriso vejo
Meu caminho, minha vida
Em seu toque fico
Com toda certeza que é você
A bailarina dos meus sonhos

Eu quero ser a gota d'água
Que caí dos teus olhos
Quando sente saudades minhas
A gota que lava teu corpo no banho
Gota que escorre de tua vagina
Quando se excita com meus dedos
Gota da sua saliva  em minha boca
Gota do teu suor em meu corpo
Em nosso alvoroço

Daniel Donatelli

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pequena japonesa
Guria dos olhos puxados
Do beijo de mel
Dos sorrisos apaixonados
Do coração roubado
Do peito aberto
Para seu amado
Garota ousada
De um rumo sem fim
Onde será este fim?
Será que terá fim?
Seus toques nada arrepiantes
Bem instigantes
Um olhar penetrante
Que te arranca suspiros a qualquer instante
Jeito sensual
Daqueles que lenvanta mais que um mero astral
Sua cabeça vai ao delírio
Enquanto isso escuta os teus gemidos
Gemidos suaves
E tímidos
Ao pé de seus ouvidos
Fazendo teu ar fugir sem pressa
E sem vestígios

Daniel Donatelli

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Sinta a tranquilidade do verde
A felicidade na agulha em tuas veias
A adrenalina no cristal em seu nariz

A cruz é queimada lá fora
Os padres imploram pelo inferno
O céu caiu
As bruxas estão em tua cama

Seus dedos tocam a frieza da vida
Suas mãos carregaram os pedaços do mundo
Seu coração já não existe

Sua cabeça viaja pelos sonhos esquecidos
Seu corpo banhado de sangue dos mortos em guerras
Suas costas segura os sentimentos do mundo

O sol não bate mais em tuas janelas
Sua noite não existe lua
Tua vida é escuridão
Teu caminho podridão

Daniel Donatelli

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Tal sentimento não tem explicação
Nem comparação
O seu tamanho é inimaginável
Simplesmente acontece
Surge como a brisa de verão
Bagunça sua cabeça
Completa teu coração
Espanta a solidão
Traz apreciação por aquela mulher
Que sabe bem o que quer
E ela quer o teu coração
Ela quê tua felicidade em suas mãos
Sua vida no peito de um passarinho
Voando entre seu sorriso

Daniel Donatelli

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Aos seus gemidos
Sinto teu gozo em meus dedos
Escorrendo quente e devagar
Mas bem que poderia ser em minha língua
Nada mais prazeroso do que te vê realizada
De te fazer sentir desejada
Saciada
Nem precisa falar
Vejo isto em teus olhos
Olhos que me deixam louco
Quando se reviram de prazer
Seu suor agora mora em meus lençóis
E você em meu coração
Descobri cada pecado que se escondia em suas curvas
E em cada suspiro seu
Nunca me senti tão realizado por uma vagina
Por uma mulher
Por um amor

Daniel Donatelli

sábado, 6 de setembro de 2014

Queimaduras de amor
Caminham em minha costas
Dentes com fome de excitação
São fincados ao teu pescoço
Com a intenção de soltar gritos
Gritos de prazer
Gritos do teu orgasmo dançando em minha cama...

Daniel Donatelli

Ao escuro com meus demônios
Silêncio é o meu parcerio
Garrafa vazia de gritos
Copo cheio de pensamentos importunos
Guerra de facas sobre a mesa
Pinga, com mel e limão
Acalma meu peito
Matanza aos ouvidos
Sorriso estampado e o olhos a brilhar
Noite de chuva
Lembranças escorrem pelo chão
Saudades daqueles olhos de menina
Um cigarro
Um trago
Um piscar
E você na cabeça

Daniel Donatelli

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Quantas indecisões
Quantas questões
Bombardeados por aqueles fetos indesejados
O que fazer?
O que pensar?
Porque andar?
Seria bom amar?

...

Nos machucamos pra viver
Mutilação contínua
Esperamos o amanhã com tal vontade
Que some como uma simples sensação de gozar

Os dias se repetem
As noites são breves
Rotina, rotina, rotina, rotina...
-Se exploda! Vire mil pedaços de desgosto próprio!
Prove do amargo de teus desejos
Desfeitos
Do amargo de tua alma pedindo vida
Do amargo de teu peito cheio do mundo...

O que me importa
Se vai ser na bebida
No cigarro
No brilho da faca
Nos gritos
Na rua
Na briga
Na droga
Ou dama da noite
Que vou matar minhas magoas
Que vou arrancar essa dor

Se ao seu olhar
Já fico hipnotizado
Se em suas mãos
Já viro marionete
E ao toque de sua boca
Já perco o rumo da vida
O que mais iria querer pra mim...
Se não você?

Chega de desculpas
Quero acerta ao menos uma vez
Não consigo te vê assim
Quero arranca isto de você
Mas não é tão fácil assim
A morte é só um detalhe
Se for tua vontade
Que seja feita
Sofrimento é só uma questão de tempo e
Em alguma noite fria
Vai passar...
Vai...
Passar...

Porque tão perfeita?
Porque tão bela?
Porque tão minha?
Porque?
Porque tão ela?
Porque tão sedutora?
Porque tão nós?
Porque de nós?
Porque de tudo?

Se aqueles que não amam
Arrancarem minha cabeça
Ela estara pensando em você
Mesmo que arrancarem meu coração com a faca
Ele bateria por você
E se arrancassem meus olhos
Eu só iria querer que você fosse minha última  visão
Meu último pensamento
Minha última gota de sangue

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Sorrisos sobre a mesa
Palavras entre copos
E nossa felicidade exaltada
Meus dedos
Brincavam ao meio de suas genitais
Sua língua
Se soltava em meu falo
Os gemidos voavam aos quatros ventos
Nosso prazer tocava o céu
E seu orgasmo meu coração

Daniel Donatelli

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Meu bairro, minha cidade, meu país

Crianças
Brincam na rua
As vizinhas
Fofocam pelas janelas
Os gatos
Se arranhão nos telhados
Os cachorros
Latem pros carteiros
Os garotos
Na boca pra se perder
As garotas
Aos tapas com os amantes, vai entender?
A polícia
Invade e mata sem um por quê
As mães
No batente pra tenta viver
Os pais
Foram embora quando éramos um bebê
O que nos resta é crescer, viver, adoecer e depois morrer

Sem o tal futuro que prometi a minha mãe
Quando não tínhamos o que comer
Quando não tinha mais como viver
Quando o governo dizia que podíamos viver...

Este é meu bairro, minha cidade, meu estado, meu país e meu mundo, más não o meu universo...

Daniel Donatelli

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O ciúmes vem dos dois lados
Um mais aberto
Outro mais fechado
Mas com o mesmo pensamento
O medo de perde
O medo de se perde sem o outro

Este medo
Tão infeliz
E tão importuno
E tão insuportável

Não quero fica sem você no meu escuro
Não quero pensa longe de você

Daniel Donatelli

Onde morava o sorriso
Agora reina a lágrima
Barreiras são construídas
Mas iremos destruí-las
Aquele sonho feliz ao teu lado
Será realizado
Tuas lágrimas secarei todas
Para que um dia esses olhos brilhem de alergia
Livre de mim
Tão cedo não vai está
Ao seu lado
Sempre estarei
Um problema ambulante
Jamais será
Um poço de amor irá ser
E dessa água sempre irei beber
E de mais nenhuma
Você é meu poço
Só você mata minha cede

Daniel Donatelli

terça-feira, 29 de julho de 2014

Ao toque gelado desta garoa
Me fás lembra os teus arrepiantes
O brilho da lua
Se iguala ao brilho dos teus olhos quando te beijo
O frio da noite
Me fás implorar pelo calor do teu corpo
Minha solidão neste momento
Inveja meus momentos ao teu lado
E creio eu que ainda não estão acabos

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Child in time

Tempo,  tempo
O quê quer de mim?
O quê quer de nós?
O quê quer tirar de nossas vidas?
Pra quê tanto tempo de espera?
Pra quê tantas barreiras?
Pra quê essa dor?
Não aguento esperar
Não quero espera esse tempo
Que me consome
Quero mata esse tempo que me mata aos poucos
Esse tempo que nos obriga
A pensamentos brutais
Tempo importuno...

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O céu abril sem questões e
Sem mutilações
Um suave toque
Um pequeno relance
Um sorriso dado
É mais que um grande abraço
Um noite em alegria
Repleta de ritmia
Nosso brilho foi tão grande
Que ofuscou o grande sol
E nossa simples e pequena embriaguez
Nos fez viver feliz
Com pouca lucidez!!!

Daniel Donatelli

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Com o corpo anestesiado
Pela fadiga

Com a cabeça atordoada e
O peito cheio de tudo e de todos

Com meus olhos implorando para serem fechados

Com meu espírito perdido no mundo
Que estou preste a engolir

A brisa da noite
A escuridão do céu
O som grave da música
As ruas macias
Os calas frios
Já não me agradam mais como tempos atrás

E meu suor
Escorre sem valor
Como se fosse uma garoa passageira

Daniel Donatelli

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O brilho da faca
É tão atraente no escuro
Onde busco refúgio

O calor da morte
É tão acolhedor em um dia chuvoso
Quando busco alvoroço

Os momentos e
O gosto do beijo eu guardo
Dentro do armário

Lembranças eu vivo
Isso se torna essencial
Para o bom convívio

O sangue corre
Meus dedos caminham
Num corpo
Onde encontrarei minha razão


Daniel Donatelli

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Lá vem chuva
Venha chuva
Fica na chuva
Não me assusta
Não seja bruta
Limpe, chova
Lave o bicho
Espante o iludido
E me traga aquele alívio!

- santo domingo

Daniel Donatelli

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Já pensei em ir
Já pensei em vir
Imaginei o horizonte
Mas deixei fluir
Já pensei em esquecer
O que não consigo ver
Vivo apenas como um ser qualquer
Que não sabe o que quer
Repleto de desgosto
Do que o tempo lhe trouxe

Daniel Donatelli


-Voltando a escreve

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O céu sempre foi lindo! É você que não vê

Mil desabafos contados
Mil desabafos escutados
Mil lembranças
Mil pensamentos errados
Mil beijos não foram dados
Mil beijos nas pessoas erradas
E um beijo na pessoa "certa"
Mil declarações
Mil rejeicões

Foi um tapa dado
E uma decepção
Com completa desilusão

Minha cabeça está em confusão
E nao foi minha embriaguez
Que me deixou louco de vez

Quero dormir
Mas tenho vontade de me redimir
A todas que um dia iludi
Minha culpa me persegue como um cão
Que me arranca um pedaço
Toda vez que penso em minha ilusão
Minha embriaguez permanece em meu estado natural
E meus pensamentos fora do normal...

(...Breakin all the rules...)
       (...Fire in the sky...)
(...Oooh! Mr.Crowley o que passa em sua cabeça...)

Daniel Donatelli

Obs: este é o meu último poema escrito e divulgado ! Agrora, quando voltarei a escreve e divulga-los não sei! Sei que terei algumas recaídas mas nem Deus sabe quando isso irá acontecer ! E por meio desta agradeço por lerem o que escrevi até hoje!

sábado, 18 de janeiro de 2014

Grande Sábado

Meus pés estão cansados
De tanto sambarock dançar
Alegre com dia
Que o sol há de reina
Minha cerveja gelada está
Crianças brincando
Alegres e sorridentes
Desinteressados com nosso mundo
Se preocupando apenas
Com o que acontece no mundo delas
Completa ritmia
Momento nostalgia da família
Lembranças em vídeos
Marcam os olhares com lágrimas de saudades
Saudades do tempo bom,
De pessoas que viajaram e nao voltaram,
De momentos inesquecíveis
Que nunca voltam
Mas o que resta
É nosso caminho trilhar
Sem mágoas pra chorar
Sem morte para nos desapegar...


Daniel Donatelli

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Rainha da Noite

Sorridente e alegre
Ela reina todas as noites
Seu rei se vai
Deixando um rastro
Alaranjado
Não demora muito
Seus súditos aparecem
Pouco a pouco
E eu sou um deles
Mas não tenho o brilho
Que a eles foi predestinado
Minha vontade é de estar ao teu lado
Más meus pés criaram raízes
Pelo menos posso te admirar
Todas as noites

Graças aos céus
Eles nao te privatizaram!


Daniel Donatelli

domingo, 12 de janeiro de 2014

E se?

E se eles fossem mortos
E os homens virassem homens
E as mulheres sejam mulheres
E a humanidade não seja desumana
Se a sociedade agisse como uma sociedade
Se o mundo girasse para o lado certo
Se o sol brilhasse para quem precisa

E se o inimigo do homem fosse derrotado
Haveria vida?


Daniel Donatelli

sábado, 4 de janeiro de 2014

Mãos ásperas e calejadas
Se tornam lisas e macias
Mas os calos ainda moram lá
De um cheiro azedo e importuno
Ao cheiro agradável de terra
Terra molhada pela chuva!
Entre botas limpas e botas sujas
Prefiro botas lambuzada de lama
Em vez de brincar de amarelinha
Gosto de jelly row
Me imagino nadando no céu
Mas me rastejo pelo chão
Tem gente que trabalha para viver
Escolho Viver!
Trabalhar quem sabe um dia
Para alguns isto é disritmia
Para minha pessoa isto é alegria...!

Daniel Donatelli